Se continuarmos na trajetória atual, teremos 14,5 milhões de mortes até 2050 devido à mudança climática, alertou Shyam Biswayn, diretor do Centro de Saúde e Cuidados com a Saúde do Fórum Econômico Mundial, citando um relatório recente.
Esses comentários foram feitos em um painel de discussão de alto nível intitulado ‘When Climate Redefines Health’ (Quando o clima redefine a saúde).
Quando os sistemas alimentares são ameaçados, eles também começam a representar um risco significativo à saúde dos seres humanos em todo o mundo, disse ele.
Atualmente, apenas 23 países utilizam informações sobre o clima para o monitoramento da saúde, disse Celeste Saulo, secretária geral da Organização Meteorológica Mundial, pedindo uma maior colaboração entre as agências meteorológicas e de saúde.
John Arnay, executivo-chefe do Wellcome Trust, pediu evidências sobre o clima e a saúde para fundamentar realmente as ações por meio de melhores dados e pesquisas.
Stephane Bancel, diretor executivo da Moderna, destacou a necessidade de abordar os impactos sobre a saúde do calor extremo, da poluição do ar e da disseminação de doenças tropicais devido às mudanças climáticas. Os participantes do painel enfatizaram que, para enfrentar a crise de saúde causada pelas mudanças climáticas, será necessária uma abordagem coordenada de várias partes interessadas, envolvendo governos, o setor privado e a sociedade civil.
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