Em um comunicado, a organização disse que a greve se realiza devido à falta de respostas das empresas que representam o governo e as concessionárias.
Também informou que uma reunião plenária de representantes sindicais de todas as ferrovias será realizada nesse dia.
No mês passado, La Fraternidad destacou que “as paralisações de atividade não são agradáveis, nem para quem as sofre, nem para quem as realiza, mas são a única ferramenta legal que os trabalhadores têm quando suas demandas não são atendidas”.
As empresas e os funcionários degradaram o poder de compra dos salários ao aceitar um aumento de 1% em novembro e um aumento de 2,5% em dezembro como uma “esmola”, acrescenta uma mensagem do grupo.
Além disso, a mensagem afirma que “o governo viola os princípios democráticos e pretende demonizar as medidas de força, colocar os usuários contra os trabalhadores, estimulando a luta de pobres contra pobres através da mídia”.
Ele também lembra que a Fraternidade abordou a situação em assembleias seccionais e resolveu levar adiante um plano de luta.
Estamos e continuaremos em alerta, como guardiões dos autênticos valores e conquistas herdados de nossa doutrina e para o povo trabalhador. A pátria não está à venda, nem as fraternidades, conclui o texto.
A greve afetará todas as linhas de trem do país até as 15h (horário local), incluindo as seis mais usadas na área metropolitana de Buenos Aires (Roca, Mitre, San Martín, Urquiza, Belgrano Sur e Sarmiento).
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