Há semanas, o canal vem enfrentando críticas pela resposta fraca e lenta à denúncia sobre os abusos cometidos pelo apresentador Masahiro Nakai, ex-integrante da famosa boy band SMAP, que reconheceu em seu site oficial ter chegado a um acordo com uma mulher para um problema.
O escândalo começou quando uma revista nacional revelou que a estrela da Fuji TV havia abusado sexualmente de uma apresentadora da rede durante um jantar organizado pela empresa para seus funcionários.
Para evitar retaliações legais, Nakai chegou a um acordo extrajudicial para indenizar o colega em 90 milhões de ienes, o equivalente a cerca de 560 mil dólares.
A Fuji TV, por sua vez, negou qualquer envolvimento na organização do jantar, mas rapidamente surgiram notícias de que um funcionário do departamento de programação da emissora teve algum tipo de papel para tornar o encontro uma realidade.
As críticas aumentaram quando programas com Nakai continuaram no ar mesmo depois que o problema se tornou conhecido.
Olhando para trás, percebo que houve deficiências em nossa resposta e reconheço minha falta de consciência em relação aos direitos humanos, reconheceu Minato.
O Conselheiro Delegado do canal de televisão japonês, Kanoh Shuji, foi outro dos que renunciaram em meio à onda de críticas e rejeição.
Após o escândalo, diversas empresas japonesas e estrangeiras conhecidas presentes no Japão anunciaram a suspensão de sua publicidade no canal de TV Fuji.
Entre as entidades que cancelaram seus contratos de patrocínio estão Toyota, Nissan, 7-Eleven, McDonalds, 24h Lawson, NTT, Nippon Life e Kao, esta última uma conhecida empresa de produtos de beleza.
lam/msm/ls