Em uma declaração, o presidente explicou que a presença de tropas sul-africanas no leste da RDC não constitui uma declaração de guerra contra nenhum país ou estado.
Os membros da Força de Defesa Nacional Sul-Africana (Sandf) na RDC, lembrou ele, fazem parte dos esforços da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e das Nações Unidas para trazer a paz e proteger milhares de vidas que são constantemente ameaçadas pelo conflito naquela nação.
A presença das forças da Missão da SADC na República Democrática do Congo (SAMIDRC) demonstra o compromisso dos Estados membros da SADC em apoiar a RDC em seus esforços para alcançar paz e estabilidade duradouras e, em última análise, criar um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável e à prosperidade, enfatizou o líder sul-africano.
Nesse sentido, acrescentou, a África do Sul saúda a posição recentemente adotada pelo Conselho de Segurança da ONU durante sua sessão especial sobre a situação na RDC, que exige o fim imediato das hostilidades, a reversão da expansão territorial do M23, a retirada das forças externas da RDC e a retomada das negociações de paz no âmbito do Processo de Nairóbi.
A integridade territorial da RDC deve ser respeitada de acordo com a Carta da ONU sobre o respeito à soberania, integridade territorial e independência política de outros Estados, enfatizou Ramaphosa no texto.
O comunicado presidencial emitido hoje segue a recente intensificação dos combates no leste da RDC, nos quais a África do Sul perdeu 13 soldados.
Esses combates, conforme descrito no texto, são resultado de uma escalada dos combates entre o grupo armado M23 e a milícia Rwanda Defence Force (RDF), que está lutando contra as Forces Armées de la République Démocratique du Congo (FARDC) e atacando as forças de paz do SAMIDRC.
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