Em um comunicado, a ATE informou que a reunião será realizada na capital e contará com a presença de representantes de todas as províncias.
A ATE disse que seus membros se oporão à decisão do Executivo de Javier Milei de não permitir aumentos salariais ou de interrompê-los em valores mínimos.
“Não aceitaremos a imposição de nenhum teto nas negociações estatais. A proposta que for feita deve ter um impacto retroativo e nos permitir abrir um processo de recuperação salarial no setor público”, disse o secretário geral da organização, Rodolfo Aguiar.
Ele também indicou que, até o momento, a política do governo tem sido destruir a renda dos trabalhadores assalariados e que esse dano deve ser reparado.
O governo deve compensar a perda do poder de compra e colocar dezenas de milhares de trabalhadores de volta acima da linha da pobreza. Não podemos aceitar docilmente que existam funcionários públicos pobres. É por isso que convocamos uma sessão completa de nosso conselho de administração com a presença de todas as províncias e definimos rapidamente nosso plano de ação, disse ele. “Não podemos permitir que a negociação nacional seja usada como uma ferramenta disciplinar. Até mesmo os sindicatos do setor privado estão reclamando do limite de 1%”, acrescentou.
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