Durante sua fala ontem, de forma virtual, na 12ª cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Acordo de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), o presidente denunciou o uso dessas medidas por parte de Washington como arma de chantagem e pressão política.
Ele advertiu que o governo dos EUA pretende impor a submissão ou a agressão como opções para suas relações com os países da região.
Diante da contraofensiva imperialista, enfatizou, a capacidade de coordenação regional será vital para exigir o que “nos pertence por direito”, razão pela qual ele pediu uma resposta unida e solidariedade global.
Nesse sentido, destacou que o fortalecimento de uma agenda econômica ALBA-TCP baseada na complementaridade, que aproveite todo o potencial de cada país, é uma prioridade.
Ressaltou a importância da Agenda Estratégica 2030 da Aliança e mencionou a importância de promover iniciativas como a AgroALBA.
Ele especificou que é necessário trabalhar bilateralmente para estabelecer modalidades que contribuam para aumentar a produção de alimentos e garantir a segurança nutricional das nações da região.
Díaz-Canel também se referiu às deportações violentas e indiscriminadas de migrantes dos Estados Unidos, às detenções arbitrárias e a outras violações, que ele descreveu como inaceitáveis.
Ele denunciou que, desde 20 de janeiro, a nova administração dos EUA tem demonstrado total desprezo pelos povos da América Latina e do Caribe, por meio de mentiras, manipulação e uso de epítetos racistas.
O estabelecimento de um centro de detenção na base naval ilegal dos EUA em Guantánamo, onde dezenas de milhares de pessoas serão presas, constitui um ato bárbaro, disse ele.
Na reunião, o presidente cubano expressou sua gratidão pelo apoio e pelos esforços de vários governos da região para pedir a exclusão de Cuba da lista do Departamento de Estado dos EUA de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
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