As autoridades ainda não forneceram mais detalhes sobre a investigação ou os motivos pelos quais a empresa era suspeita.
Além disso, o Ministério do Comércio também adicionou as empresas norte-americanas PVH Group e Illumina Inc à sua lista de entidades não confiáveis, o que acarreta restrições ou sanções.
A primeira é uma empresa de roupas que possui marcas como Tommy Hilfiger e Calvin Klein, enquanto a Illumina é uma empresa de biotecnologia.
As declarações foram feitas depois que a China anunciou tarifas adicionais sobre certos produtos importados dos EUA em resposta à recente decisão de Washington de impor uma tarifa de 10% sobre todos os produtos chineses.
Segundo fontes oficiais, a partir de 10 de fevereiro de 2025, uma tarifa de 15% será aplicada às importações de carvão e gás natural liquefeito daquele país.
Produtos como petróleo bruto, máquinas agrícolas, carros de grande capacidade e caminhonetes também estarão sujeitos a uma tarifa de 10%.
As autoridades chinesas enfatizaram que a decisão dos EUA de impor tarifas unilateralmente viola as regras da Organização Mundial do Comércio e prejudica a cooperação econômica e comercial entre as duas nações.
Beijing anunciou ações para salvaguardar seus interesses nacionais e a ordem econômica internacional depois que o governo dos EUA impôs tarifas de 10% sobre todos os produtos chineses exportados para os Estados Unidos em 1º de fevereiro.
Em diversas ocasiões, o gigante asiático expressou sua disposição de dialogar para amenizar atritos sob os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação.
“Não há vencedores em uma guerra comercial”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, uma posição que o próprio presidente chinês Xi Jinping expôs ao seu colega Donald Trump durante uma conversa telefônica no mês passado.
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