Isso foi afirmado pelo Ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, que apresentou uma estratégia para atingir esses objetivos durante a sessão técnica realizada no Tribunal Constitucional para monitorar as garantias de segurança para os membros desmobilizados das extintas Forças Armadas Revolucionárias-Exército del Pueblo (Fuerzas Armadas Revolucionarias-Ejército del Pueblo).
O funcionário afirmou que, sob essa administração, foram realizadas 25 sessões especiais para a proteção dos signatários da paz e que a coordenação com a Defensoria do Povo deve agora ser aprimorada e mudanças devem ser feitas no funcionamento dos órgãos que lidam com a crise de segurança nos territórios e a proteção de ex-combatentes.
“Propomos reduzir o número de órgãos de 20 para três e organizar o trabalho em oito macrorregiões prioritárias, onde ocorre a maioria dos assassinatos e ameaças contra signatários e líderes sociais. Já fizemos progressos com planos-piloto no norte de Cauca e no sul de Bolívar”, disse ele.
Também reconheceu que a proteção dos signatários da paz depende de uma presença efetiva do Estado e que a capacitação nos territórios é necessária para garantir a segurança e responder imediatamente.
De acordo com dados do Institute for Development and Peace Studies, pelo menos nove signatários da paz foram assassinados somente neste ano, e 15 líderes sociais também foram mortos.
Sobre esse flagelo, o Ministro da Defesa, Iván Velásquez, informou que nos últimos 11 meses 131 pessoas foram capturadas e outras 78 foram identificadas como alvos estratégicos que, de acordo com o trabalho de inteligência realizado, são supostamente responsáveis por esses assassinatos.
Os detidos são acusados de envolvimento como autores em mais de 100 casos de ataques contra líderes comunitários, indígenas, afrodescendentes e camponeses, disse a autoridade.
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