Isto foi afirmado pelo primeiro-ministro egípcio Mostafa Madbouly durante uma reunião nesta capital com seu colega palestino, Mohammed Mustafa, detalhou uma declaração oficial do governo.
Segundo o relatório, os dois dignitários discutiram os últimos acontecimentos nos territórios ocupados, especialmente no enclave costeiro, onde mais de 47.000 pessoas morreram na campanha de guerra israelense.
Madbouly destacou a capacidade das empresas egípcias de apoiar o trabalho no território vizinho, onde 92% das casas foram destruídas, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Ele também reafirmou a posição do Cairo de rejeitar qualquer proposta de realocação do povo palestino de Gaza para outro país, conforme anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
O primeiro-ministro reafirmou o apoio inabalável de seu governo aos direitos legítimos do povo palestino, incluindo sua luta pela autodeterminação e o estabelecimento de um estado independente com capital em Jerusalém Oriental.
Por sua vez, Mustafa agradeceu à nação palestina pelo apoio à causa palestina e também rejeitou o deslocamento de seu povo, considerando-o uma violação do direito internacional.
O líder explicou os esforços feitos pela Autoridade Nacional Palestina para avaliar a destruição causada pela agressão israelense contra o enclave costeiro.
O Ministro Palestino de Obras Públicas e Habitação, Ahed Faiq Bseiso, disse recentemente que a remoção dos escombros em Gaza pode levar de três a cinco anos devido à grande destruição.
No entanto, o processo de reconstrução pode levar mais de uma década, de acordo com avaliações da ONU.
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