Segundo o chefe do departamento de colaboração do departamento de relações internacionais do Minsap, Yilian Jiménez, a nação caribenha nunca negou o acesso de grupos solidários a instituições de saúde e que o próprio professor Carlos Lazo tem provas documentais da entrega de doações.
A funcionária explicou a questão após as recentes declarações nas redes sociais digitais do professor Carlos Lazo, cubano residente nos Estados Unidos, fundador do projeto Fábrica dos Sonhos e da Caravana Pontes de Amor, sobre as dificuldades de seu grupo para conseguirentregar diretamente as remessas de doações aos hospitais cubanos.
Não é verdade que ele tenha sido proibido de entrar em instituições de saúde; ele tem feito isso todo esse tempo”, disse a funcionária ao site Cubadebate. Ela explicou que, se o professor Lazo conseguiu visitar uma instituição, foi porque sua visita não foi anunciada, “procurando uma passagem de última hora, e nem sempre é possível chegar às instituições para não interromper o processo de atendimento”.
Diante desse cenário, o representante do Minsap recomendou que essas visitas sejam organizadas e com antecedência, “sem burocracia”, porque o ministério está trabalhando “para que a ajuda tão necessária a essas pessoas chegue imediatamente e o mais rápido possível”.
Por outro lado, ele destacou as contribuições de outras organizações de solidariedade, como a Associação Cultural José Martí, bem como as de Aurora e Nachito Herrera.
Além dessas, disse ele, os cubanos no Canadá e na Espanha enviam “ajuda contínua e sistemática, e muitas vezes anônima, ao nosso país”. Em tempos tão difíceis devido ao endurecimento do bloqueio e às limitações do nosso sistema de saúde, as manifestações de solidariedade mundial de muitos amigos, de ONGs e governos a instituições religiosas, estão crescendo”, concluiu o funcionário.
No dia anterior, em uma mensagem em seu perfil no Facebook, Carlos Lazo escreveu que havia sido impedido de fazer entregas diretas de doações de leite em pó, remédios ou suprimentos médicos a hospitais, como acontecia até alguns meses atrás.
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