A guerra anterior, que terminou em 1878 após 10 anos de batalhas, não havia conseguido atingir seus objetivos emancipatórios, o que levou Martí a preparar um novo esforço de guerra a partir do exílio, como Delegado do Partido Revolucionário Cubano, para alcançar a liberdade e a soberania da ilha.
Para atingir seus objetivos pró-independência, Martí contou com as principais figuras da luta anterior e conseguiu reunir um movimento que respondeu às suas ordens, no contexto de uma situação revolucionária em formação, expressa no agravamento da principal contradição colônia-metrópole.
Várias condições sociais e políticas favoreceram o conflito: a economia cubana ainda estava em crise, a política espanhola de altos impostos continuava e os Estados Unidos se tornaram a metrópole econômica, expressando seu interesse no domínio político territorial, entre outros.
Apesar do sacrifício dos patriotas cubanos, a intervenção dos EUA no final da guerra (1898) sabotou o movimento de independência e deixou Cuba sujeita ao domínio político e econômico de Washington, que impôs uma república mediada.
Décadas mais tarde, a Guerra Necessária serviu de inspiração para os combatentes na luta liderada por Fidel Castro, que alcançou a independência definitiva da ilha com o triunfo da Revolução em 1º de janeiro de 1959.
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