Parceiros de saúde do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disseram que o surto de cólera na província de Kivu do Norte se agravou nos primeiros 15 dias de fevereiro, com 420 casos e uma morte registrados em Goma e seus arredores.
O número representa mais de um terço dos cerca de 1.300 casos da doença registrados na província desde janeiro, segundo a organização.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde Pública, Higiene e Segurança Social da RDC disse na semana passada que 17 pacientes com Mpox, incluindo 10 confirmados como positivos e sete aguardando resultados, que estavam hospitalizados na zona de saúde de Miti-Murhesa, fugiram por causa dos combates.
Isso foi agravado por um bombardeio no centro de tratamento de Mpox em Kalehe, ambos na província de Kivu do Sul.
Esse tipo de situação já havia ocorrido em Goma, Kivu do Norte, após a tomada da cidade pelo Movimento 23 de Março (M23), com a ajuda de Ruanda.
Os pacientes fugiram dos centros de tratamento e a situação da saúde também se tornou mais complexa devido à escassez de água, à falta de gestão de resíduos e a outros fenômenos associados ao caos gerado pela guerra.
Até o momento, a RDC registrou 79.519 casos suspeitos de Mpox, incluindo 14.976 casos confirmados e 1.507 mortes, enquanto um total de 78.393 pessoas foram vacinadas com a primeira dose em todo o país.
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