O porta-voz afirmou que a posição de Beijing sobre esta questão tem sido consistente e clara desde o início do conflito, há três anos.
“Desde a escalada total da crise, a China tem mantido comunicação com todas as partes envolvidas, com o objetivo de criar um consenso para acabar com a guerra e abrir caminho para negociações de paz”, disse o porta-voz.
Segundo o representante, o gigante asiático assumirá sempre uma posição objetiva e imparcial e continuará a desempenhar um papel construtivo na resolução política da crise.
Três anos após o início da operação militar russa, o Ministério da Defesa do país euroasiático publicou que as baixas do exército ucraniano ultrapassavam um milhão de mortos e feridos.
Entretanto, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Riabkov, reiterou hoje que o seu país está aberto a uma solução para o conflito que tenha em conta o equilíbrio de interesses.
Em junho passado, o Presidente Vladimir Putin declarou que cessaria imediatamente o fogo depois de a Ucrânia retirar as suas tropas das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporozhie, territórios que aderiram à Rússia em setembro de 2022 na sequência de referendos.
A Ucrânia, acrescentou, deve desistir da adesão à OTAN, levar a cabo um processo de desmilitarização e desnazificação, bem como aceitar o estatuto de país neutro, sem armas nucleares e fora dos blocos militares.
jcm/idm/bm