Entre os grupos que estarão representados na ação de protesto contam-se a Confederación de Trabajadores de la Educación (Ctera), a Unión de Docentes Argentinos e a Asociación Del Magisterio de Enseñanza Técnica.
Em comunicado, o Ctera informou que seus filiados se mobilizarão a partir das 10 horas locais em torno do Palácio Pizzurno, nesta capital, para tornar visível a grave situação que enfrentam e exigir a realização de paritárias (negociações).
De acordo com a organização, a greve foi convocada devido à recusa do governo de Javier Milei em satisfazer as reivindicações dos profissionais e terá lugar no dia em que o ano letivo deverá começar nesta cidade e noutras 12 jurisdições.
Os professores exigem também a aprovação de uma lei de financiamento da educação, vetada por Milei apesar das exigências de milhões de pessoas que se manifestaram em várias ocasiões por todo o país.
Exigem ainda a reposição e atualização de um fundo de incentivo, um piso salarial de acordo com o contexto atual, escolas em condições dignas de ensino e aprendizagem, aumento das bolsas de estudo para jovens que pretendam iniciar ou concluir os seus estudos e verbas para apoio nutricional.
Defendem também os direitos dos reformados, a privatização do Banco de la Nación e a criminalização do protesto social.
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