De acordo com Mauricio Jaramillo, Vice-Ministro para os Assuntos Multilaterais, a nação neo-ganadiana tem muito a contribuir para este organismo, uma vez que nas últimas décadas tem feito progressos na área da justiça transicional, entre outros aspectos.
A presença do Estado sul-americano nesta reunião, na opinião do responsável, é uma forma de corroborar a vocação de paz que prevalece atualmente na política externa.
Acrescentou que é também muito importante recordar os compromissos assumidos pelo Estado colombiano no período pós-conflito e a necessidade de apoio internacional para os concretizar.
Sublinhou ainda que o debate sobre os direitos humanos em geral consiste numa nomenclatura em constante evolução e que, atualmente, é importante falar de populações étnicas, abordagens de gênero e diversidade sexual.
“Neste alargamento do catálogo de direitos, é fundamental que a nossa política externa torne visível o que se passa no interior e aproveite todas as oportunidades que surgem destes espaços multilaterais”, afirmou.
Em 9 de outubro de 2024, a Colômbia tornou-se membro do Conselho dos Direitos Humanos da ONU pela primeira vez, tendo sido eleita membro pela Assembleia Geral da ONU com 175 votos a favor.
Desde o início deste ano, e durante mais três anos, o país fará parte das discussões e debates mais importantes sobre o assunto a nível mundial.
A adesão da Colômbia ao Conselho de Direitos Humanos é uma oportunidade para reforçar a sua liderança na cena internacional, desta vez na área dos direitos humanos, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros no seu comunicado.
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