Em sua entrevista coletiva de segunda-feira, desta vez no estado de La Guaira (norte), o secretário-geral do PSUV, Diosdado Cabello, pediu que esse processo mantenha o “elevado espírito unitário” sustentado durante a convocação para a sessão plenária do V Congresso da força política.
Ele reiterou que a consulta para as indicações do chamado partido vermelho ocorrerá em 15 de março.
Nesse sentido, alertou que cada vez que a organização política organiza esses eventos, ocorrem ataques, ainda que sejam incapazes de fazê-lo em seus partidos e na vida cotidiana, e ressaltou que “o PSUV está fazendo um grande exercício de soberania e democracia”.
Cabello anunciou um novo artigo que será levado em consideração para “dar mais peso à opinião do povo e da base do Partido”.
Este regulamento proíbe terminantemente seus membros de “fazer campanha, promover nomes, promover a si mesmos ou a um colega, pressionar estruturas médias ou de base, bem como usar estruturas e instituições governamentais no processo de nomeação para alguns dos cargos” em disputa.
A violação da regra será considerada uma infração muito séria e possíveis medidas disciplinares incluem a suspensão da filiação ou a não consideração para nomeação como candidato.
O líder destacou que esta disposição também se estende aos membros dos partidos que compõem o Grande Polo Patriótico.
Ele reafirmou que em cumprimento ao Regulamento do PSUV e ao espírito unitário “aplicaremos este artigo, que é obrigatório”, e revelou que em todos esses dias detectaram pessoas “jogando em posição de impedimento e estamos chamando todos eles” e já há uma pessoa suspensa por sua posição pessoal.
Sobre as eleições de 25 de maio, o líder político afirmou que o PSUV está se organizando e se preparando para ir unido com força e alcançar uma grande vitória.
Ele comentou que as divisões dentro da oposição impedem que eles se preparem para essas eleições e espera que “um dia tenhamos uma oposição real na Venezuela”.
Referindo-se ao 35º aniversário da revolta popular de 27 e 28 de fevereiro de 1989, o Ministro do Interior, Justiça e Paz anunciou que organizará atividades políticas nas paróquias de Guarenas e Petare, no estado de Miranda (norte), além de uma grande mobilização popular.
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