Na escola dirigida por Lineth Hardín, esse sonho há muito acalentado foi realizado graças aos esforços da embaixada cubana no istmo, conforme ratificado por seu representante máximo, Víctor Cairo, após a inauguração da obra.
O diplomata destacou o simbolismo do evento, realizado para coincidir com o 130º aniversário do início das lutas pela independência de seu país, em 24 de fevereiro de 1895, conhecido como o Grito de Baire, organizado pelo Delegado do Partido Revolucionário Cubano.
A noite, na Torre Cuba do centro educacional, incluiu apresentações de seus alunos dos Versos Sencillos de Martí e uma dança da cultura congolesa.
Os historiadores apontam que o fracasso da chamada Pequena Guerra (1868-1878) em atingir seus objetivos levou Martí a preparar um novo esforço de guerra para conquistar a liberdade e a soberania da nação caribenha.
Para atingir seus objetivos de independência, ele contou com as principais figuras da guerra anterior e conseguiu estruturar um movimento que respondeu às suas ordens, no contexto de uma situação revolucionária em formação, expressa no acirramento da principal contradição colônia-metrópole.
Apesar do sacrifício dos patriotas cubanos, a intervenção dos EUA no final da guerra (1898) sabotou o esforço de independência e deixou Cuba sujeita ao domínio político e econômico de Washington, que impôs uma república mediada.
Décadas mais tarde, a Guerra Necessária serviu de inspiração para os combatentes na luta liderada por Fidel Castro, que alcançou a independência definitiva da ilha com o triunfo da Revolução em 1º de janeiro de 1959.
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