Quarta-feira, Março 19, 2025
NOTÍCIA

China: Reunificação pacífica, mas pronta para defender soberania

Beijing, 18 de mar (Prensa Latina) A China continental está promovendo a reunificação pacífica com Taiwan, ao mesmo tempo em que envia sinais de alerta à liderança da ilha e às forças estrangeiras que defendem o separatismo.

A esse respeito, Chen Binhua, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, disse que os últimos exercícios militares do Exército de Libertação Popular perto de Taiwan são uma resposta às provocações pró-independência e às tentativas de minar a paz no Estreito.

Ele enfatizou que só existe uma China no mundo e que esta região insular é parte inalienável de seu território.

Segundo o porta-voz, as manobras militares buscam sancionar firmemente as ações do líder taiwanês Lai Ching-te, que é um forte defensor do separatismo.

Chen enfatizou que as ações de Lai desde que chegou ao poder desafiaram o princípio de uma só China.

Segundo o porta-voz, o líder está promovendo a ideia de “dois países” e dificultando o comércio entre a ilha e o continente.

Beijing também o acusa de fortalecer laços com forças externas em busca de apoio para objetivos separatistas.

“Separatismo e paz no Estreito de Taiwan são incompatíveis”, declarou o porta-voz em entrevista coletiva.

Ele explicou que as medidas adotadas por Beijing têm como objetivo dissuadir forças na ilha e enviar um alerta claro contra interferências externas que afetem a soberania nacional.

O representante chinês enfatizou que a questão de Taiwan afeta os principais interesses da China e constitui uma linha vermelha que não será cruzada.

Os comentários de Chen Binhua ocorrem após exercícios militares perto da ilha, movimentos que foram interpretados como uma resposta às declarações recentes de Lai e às conexões entre Taipei e Washington.

Beijing reiterou repetidamente que “a reunificação pacífica e um país, dois sistemas” continuam sendo a política básica para resolver a questão de Taiwan, considerada a melhor opção para alcançar a reunificação.

O continente alertou que se forças separatistas desafiarem princípios fundamentais ou cruzarem linhas vermelhas, “ações enérgicas serão tomadas”.

lam/idm/ls

RELACIONADAS

Edicão Portuguesa