O líder do Ministério Público, também descrito como “corrupto” pelo presidente em um discurso na manifestação, rejeitou que ela tenha sido convocada pelo governo, “em clara transgressão ao princípio da separação de poderes e da institucionalidade”, acrescentou o jornal Delfino.cr.

De acordo com a autoridade judicial, a mobilização de terça-feira da Plaza de la Democracia até o Ministério Público também teve “o objetivo de obstruir ou retardar alguns processos criminais”.

Díaz assegurou que o Ministério Público realiza “um trabalho árduo e determinado na luta contra o crime e a corrupção”, e ressaltou que isso “gerou várias críticas e ataques por parte dos envolvidos nesses processos”.

Ele também lamentou que o Poder Executivo ataque os esforços do Judiciário para “enfrentar o crime e a corrupção”, e questionou o fato de o governo não ter tomado medidas decisivas para enfrentar esses problemas.

Procurador-geral da República denunciado

Em suas acusações de corrupção, Chaves geralmente culpou o judiciário e a Assembleia Legislativa, cujo presidente, Rodrigo Arias, ele também pediu que renunciasse, com seu habitual convite “vá para casa” contra o deputado.

A mobilização, que reuniu apoiadores do governo, membros do gabinete, ex-ministros e representantes do povo, foi mais uma ação para questionar o judiciário e o legislativo, embora para alguns tenha sido também uma forma de estratégia eleitoral.

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