Os líderes do bloco de 33 nações discutirão questões prioritárias, como integração, segurança, imigração e a luta contra a fome e as mudanças climáticas.
Além de participar do fórum, Lula deve realizar reuniões bilaterais com outros líderes e autoridades.
O evento marca o fim da presidência interina de Honduras e sua transferência para a Colômbia. Lula foi o primeiro presidente brasileiro a visitar Honduras, em 2007, durante seu segundo mandato.
Falando no ano passado em Kingstown (São Vicente e Granadinas) na 8ª cúpula da Celac, o ex-líder trabalhista pediu o fim do bloqueio dos EUA contra Cuba e condenou todas as sanções unilaterais sem a proteção do direito internacional.
“Defender o fim do bloqueio a Cuba e a soberania da Argentina sobre as Malvinas é do interesse de todos nós”, disse ele em seu discurso.
Ela certificou que “todas as formas de sanções unilaterais, sem base no direito internacional, são contraproducentes e penalizam os mais vulneráveis”.
Na reunião atual, Lula proporá que os países do grupo tenham uma candidatura única para o secretário-geral da ONU, cargo que ficará vago no próximo ano, com o fim do mandato de António Guterres.
Agora, a expectativa do ex-sindicalista é que a indicação seja feita a uma mulher. A diretriz regional é uma das principais bandeiras do governo do Partido dos Trabalhadores.
A reintegração foi uma das primeiras medidas de política externa de Lula no início de 2023, quando ele assumiu seu terceiro mandato.
A reunião ocorreu em “um contexto de revitalização da Celac, que após a saída do Brasil ficou paralisada por um tempo”, disse a ministra Daniela Benjamin, diretora de Integração Regional do Ministério das Relações Exteriores, na ocasião.
Previsivelmente, em janeiro de 2020, o então presidente Jair Bolsonaro anunciou a saída do Brasil do grupo.
Lula participou ativamente da criação da Celac em 2008 e foi um dos articuladores do bloco, que foi oficialmente fundado em 2010.
A primeira reunião dos 33 chefes de Estado da América Latina e do Caribe foi realizada pela primeira vez no estado brasileiro da Bahia (nordeste) em 2008.
Os países da Celac reúnem 670 milhões de habitantes em uma área de mais de 22 milhões de quilômetros quadrados.
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