Ambos os candidatos presidenciais realizarão suas atividades finais de campanha hoje antes do início do silêncio eleitoral à meia-noite do horário local desta sexta-feira, conforme estipulado por lei.
Tanto Noboa quanto González escolheram Guayaquil, a cidade mais populosa do país, para seus eventos nesta quinta-feira.
Luisa González, representante da Revolução Cidadã (RC), que promete “reviver o Equador”, estará na cidade costeira com seus apoiadores a partir das 15h30. (horário local) para um grande evento e concerto.
Também em Guayaquil, o movimento Ação Democrática Nacional (ADN) anunciou o encerramento da campanha do governador, que busca um mandato completo (2025-2029).
No dia anterior, os dois estiveram em Quito, capital do país, em grandes atos onde reiteraram suas propostas.
Falando com seus apoiadores na zona sul da cidade, González refletiu sobre como o Equador regrediu nos últimos oito anos, um período em que “o ódio e o confronto” avançaram.
Em contrapartida, a representante do RC afirmou que seu objetivo é promover a unidade e destacou o apoio que recebeu de 75 organizações sociais e políticas, entre elas a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador, a Pachakutik, o Centro Democrático e outras, inclusive organizações de direita.
Diante de centenas de apoiadores carregando recortes de papelão populares do presidente, Noboa prometeu trabalhar para jovens e mulheres que não têm oportunidades de emprego.
“Vamos acabar com o narcoterrorismo, vamos tirar qualquer chance que as máfias tenham de governar este país, neste domingo vamos defender o nosso voto”, disse o candidato presidencial, que não pediu a autorização necessária à Assembleia Nacional para participar de eventos de campanha.
Mais de 13 milhões de equatorianos são chamados a decidir o futuro do país nas urnas no próximo domingo, em um contexto marcado por disputas de poder e um ambiente polarizado.
Os resultados das eleições estão previstos como muito apertados e, diante das alegações de possível manipulação, González e Noboa insistiram em monitorar a votação.
jcm/avr / fav