Sábado, Abril 19, 2025
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Equador no último dia de campanha eleitoral

Quito, 10 de abr (Prensa Latina) Os candidatos presidenciais do Equador, Luisa González e Daniel Noboa, devem concluir suas campanhas hoje antes do segundo turno das eleições no domingo, 13 de abril.

Ambos os candidatos presidenciais realizarão suas atividades finais de campanha hoje antes do início do silêncio eleitoral à meia-noite do horário local desta sexta-feira, conforme estipulado por lei.

Tanto Noboa quanto González escolheram Guayaquil, a cidade mais populosa do país, para seus eventos nesta quinta-feira.

Luisa González, representante da Revolução Cidadã (RC), que promete “reviver o Equador”, estará na cidade costeira com seus apoiadores a partir das 15h30. (horário local) para um grande evento e concerto.

Também em Guayaquil, o movimento Ação Democrática Nacional (ADN) anunciou o encerramento da campanha do governador, que busca um mandato completo (2025-2029).

No dia anterior, os dois estiveram em Quito, capital do país, em grandes atos onde reiteraram suas propostas.

Falando com seus apoiadores na zona sul da cidade, González refletiu sobre como o Equador regrediu nos últimos oito anos, um período em que “o ódio e o confronto” avançaram.

Em contrapartida, a representante do RC afirmou que seu objetivo é promover a unidade e destacou o apoio que recebeu de 75 organizações sociais e políticas, entre elas a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador, a Pachakutik, o Centro Democrático e outras, inclusive organizações de direita.

Diante de centenas de apoiadores carregando recortes de papelão populares do presidente, Noboa prometeu trabalhar para jovens e mulheres que não têm oportunidades de emprego.

“Vamos acabar com o narcoterrorismo, vamos tirar qualquer chance que as máfias tenham de governar este país, neste domingo vamos defender o nosso voto”, disse o candidato presidencial, que não pediu a autorização necessária à Assembleia Nacional para participar de eventos de campanha.

Mais de 13 milhões de equatorianos são chamados a decidir o futuro do país nas urnas no próximo domingo, em um contexto marcado por disputas de poder e um ambiente polarizado.

Os resultados das eleições estão previstos como muito apertados e, diante das alegações de possível manipulação, González e Noboa insistiram em monitorar a votação.

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